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Leitaria Garrett
terça-feira, março 27, 2007
  el tango y más esto:

descobrir em qualquer espaço uma mais possibilidade de me existir. Viver em mais uma topografia a totalidade da minha juventude plena e poder, a partir daqui, traçar infinitas rotas e caminhos pedonais ao futuro. Sentir que, no espaço físico do teu corpo humano, há formas nas quais encaixo perfeitamente. E também no respirar dos teus poros encontrar o ar que necessito para trazer-me de volta à vida. Traçar-te as linhas do teu corpo com os dedos e, com os lábios, percorrer o caminho de ti com todas as extensoes de mim. Dar-te o sexo a beijar, dar-te a ponta de um dedo a provar, alimentar-te de saliva e outros fluídos e sentir (sim! sentir!) que esta é mais uma razao para despertar do sonho. Entrar no mundo real com a plenitude da paixao e sacar do momento o máximo possível de sensaçoes para, mais tarde, regressar ao universo do sonho-verdade com mais e mais elementos. Encher o corpo espiritual de matérias para que, nas horas de descanso físico, tudo pareça ainda mais real. É, entao, como se te trouxesse até ao egocentrismo da noite, ao onanismo de mim mesmo e, mesmo que nao o saibas, mo consintas no silêncio da tua entrega.
Do espaço do teu corpo sexual ao destino do amor emocional e daqui à verdade da minha entrega total, ao esquecimento do espelho e dos reflexos.

A tua silhueta em forma de meia-lua e um lugar para me recostar de tudo o que lá fora ainda dói.

(Feliz cumpleaños!

André)

 
sexta-feira, março 02, 2007
 
" Tengo repugnancia, como viajero, a estos oficiosos cicerones, y no me agradó, en verdad, el aspecto del que se me presentaba.
—¿Supongo que conocerá usted bien este sitio?

—Ninguno mejor, señor, pues soy hijo de la Alhambra.
(...) y su nombre era Mateo Jiménez."
Washington Irving, La Alhambra, conjunto de cuentos y bosquejos de moros y españoles, 1832
 
No Chiado, de tardinha, às vezes via-os passar sorridentes...de mão em mão...Dizia quem via:"São rapazes, bons portugueses!".Dona Ana passava também sempre à mesma hora,com os seus longos vestidos de tecido importado do Brasil...Carlos, o engraixador residente, com esse há-vontade que tem quem trabalha na rua,rodava o corpo enquanto Dona Ana passava e,do seu pequeno banco de madeira velha,gritava em suspiros, para que todos ouvissem,o mesmo de sempre:"Ai!, Madame!...Que até me causa indigestão!"

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