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Acredito ter perdido a capacidade para amar; para reter em mim esse isso que vou desconhecendo fora de mim mesmo, fora daquilo que é o espaço físico que me pertence. Creio não conseguir mais ver-me nos outros, sentir-me em outros corpos, saber-me em outros olhos que não os meus. Vou-me perdendo na certeza do meu próprio egoísmo e culpo o mundo por isso; acrescento as culpas à incerteza caótica de não saber quem sou. Ou, por outro lado, saber-me tão bem em todas as formas e limites que apenas e só isso me basta.